Professor permanente

Professor Adjunto I do curso de Comunicação Social do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano (PPGMC). Vice-coordenador pedagógico do Laboratório de Investigação em Comunicação Comunitária e Publicidade Social (LACCOPS). Vice-coordenador do GP Comunicação para a Cidadania da Intercom. Doutor (2015) e Mestre (2008) em Ciências da Comunicação, linha de pesquisa de Comunicação, Cultura e Cidadania, pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Cursa atualmente o Pós-doutorado em Estudos Culturais pelo Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduado (2001) em Comunicação Social-Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista do Estado de São Paulo (UMESP). Durante a graduação, em parceria com estudantes de outras áreas, idealizou a criação do Instituto Mãe Terra, que desenvolveu trabalho de educação e ativismo socioambiental na Praia Grande, litoral sul de São Paulo. Publicou capítulos de livros, artigos e participou de congressos, seminários, encontros e grupos de pesquisa sobre comunicação, cultura, comunicação popular, culturas populares, hegemonia e política, com ênfase nas pesquisas sobre movimentos sociais. Possui experiência profissional principalmente nas áreas de Planejamento de Campanha e Redação Publicitária, com atuação em agência de comunicação e no terceiro setor.

Projeto de Pesquisa

Hegemonia, mídia e cotidiano

Esta pesquisa possui como principal objetivo gerar subsídios teóricos e empíricos aos debates contemporâneos acerca das relações entre hegemonia, contra-hegemonia, hegemonia popular, educação, informação, cultura, mídia e cotidiano. O estudo seleciona, relaciona e analisa textos de autores que formularam os conceitos de hegemonia e contra-hegemonia, e que pensaram as relações entre educação, cultura, mídia e cotidiano a partir da práxis política e do diálogo com a teoria marxiana, à luz das transformações históricas, singulares e universais, locais e globais, da modernidade à contemporaneidade. As novas configurações espaço-temporais passam a moldar um cotidiano amiúde marcado pela grande velocidade das transformações materiais e simbólicas, pela onipresença de referenciais globais de consumo, em movimento possibilitado pelas novas tecnologias da informação e da comunicação – TICs. A produção do espaço segue a lógica da produção de mercadorias, logo fetichiza, dissimula relações sociais e de produção. Interessa-nos principalmente compreender como movimentos sociais e demais sujeitos coletivos se organizam e lidam criticamente com relação às disputas de poder na contemporaneidade, que envolvem a mídia do bloco histórico dominante, o regime de informação, alianças de classe, e como desenvolvem seus processos de comunicação popular, comunitária e cidadã nas redes e nas ruas.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/1667118409899449
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