Pedro Aguiar

Professor Colaborador

Doutor em Comunicação pelo PPGCom/UERJ, mestre em Comunicação pelo PPGCom da ECO/UFRJ, mesma instituição pela qual se bacharelou em Comunicação Social, hab. Jornalismo. É professor adjunto do Departamento de Comunicação Social da UFF, em que ministra disciplinas para o curso de Jornalismo, e professor-colaborador do PPGMC, vinculado à Linha 2 – Políticas, discursos e sociedade. Foi professor do Departamento de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e professor-substituto no Departamento de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2016-2017) e no próprio Departamento de Comunicação Social da UFF (2013-2015). É sócio da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (ULEPICC-Brasil). Em 2019, foi agraciado com o Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo, na categoria “tese de doutorado”. Participa dos grupos de pesquisa externos Lógicas de Produção e Consumo no Jornalismo (MeJor/UEPG) e Políticas e Economia Política da Informação e da Comunicação (PEIC – PPGCom/UFRJ). Coordena o projeto de pesquisa “História das Agências de Notícias Brasileiras e das Agências de Notícias Estrangeiras no Brasil”. Tem interesse em pesquisas sobre agências de notícias, atividades-meio do jornalismo, economia política do jornalismo e geopolítica da comunicação. Teve atuação como jornalista profissional em jornal impresso, web, televisão e agência de notícias.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/7490814386220321
ORCID: http://orcid.org/0000-0001-8812-6545
e-mail: pedroaguiar@id.uff.br

 

Projeto de pesquisa:

História das Agências de Notícias Brasileiras e das Agências de Notícias Estrangeiras no Brasil
Descrição: O objetivo da pesquisa é construir uma narrativa histórica sobre a atuação de agências de notícias brasileiras e de agências de notícias estrangeiras no Brasil, de forma a fornecer uma referência bibliográfica a ser incorporada à historiografia do jornalismo no país. No ano de 2024, completar-se-ão 150 anos de jornalismo de agências no Brasil, sem que até agora exista qualquer obra específica que consolide a trajetória desse segmento da profissão. Trata-se de uma história protagonizada por alguns dos mais célebres jornalistas, escritores e intelectuais brasileiros, como Olavo Bilac, Sérgio Buarque de Holanda, Monteiro Lobato, Menotti del Picchia e Austregésilo de Athayde, e ainda assim ignorada nos compêndios de história da imprensa e no jornalismo no Brasil. Incluem-se aqui duas vertentes distintas, porém somadas: as agências de notícias estrangeiras que operaram no Brasil e/ou forneceram serviços à imprensa brasileira (Havas, Reuters, Comtelburo, Transocean, United Press e UPI, Associated Press, Stefani, TASS, ANSA, DPA, Kyodo, Prensa Latina, Xinhua, EFE, IPS, Lusa, Bloomberg) e as agências de notícias fundadas no Brasil e geridas por brasileiros (AAT, CTI, AA, AB, Meridional, Agência Nacional, EBN, Agência Brasil, Agência JB, CMA, ASApress, Transpress, Press Parga, FBI, SportPress/LancePress, Agência Estado/Broadcast, Folhapress, Agência O Globo, Manchete Press, Abril Press). O projeto elege como principal corpus de pesquisa o acervo digitalizado de jornais e periódicos da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional, pelo qual é possível realizar consultas em busca de 1) notícias provenientes de agências publicadas em impressos; 2) notícias sobre a atuação de agências no Brasil; 3) anúncios, relatórios, editais, prestação de contas e publicidade legal relacionada a agências. Ao final, pretende-se constituir um conjunto bibliográfico básico, porém abrangente, a tempo de ser divulgado nas comemorações do sesquicentenário do jornalismo de agências no Brasil, em 2024..
Situação: Em andamento.

Natureza: Pesquisa.