Adilson Vaz Cabral Filho

Professor Permanente

Professor associado da Universidade Federal Fluminense, atuando no Departamento de Comunicação Social e nos Programas de Pós-graduação em Mídia e Cotidiano (PPGMC) e de Estudos pós-graduados em Política Social (PPGPS). Coordenador do Curso de Comunicação Social da UFF (2016-2020). Pós-doutor em Comunicação na Universidade Carlos III de Madrid (2013), Doutor em Comunicação Social (2005) e Mestre em Comunicação Social (1995) pela Universidade Metodista de São Paulo e Graduado em Comunicação Social, habilitação Publicidade e Propaganda, pela Universidade Federal Fluminense (1992). Coordenador do EMERGE – Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e Emergência, além de pesquisador do COMUNI, grupo de pesquisa sediado na Universidade Metodista de São Paulo. Integra o Laboratório de Pesquisa Aplicada – LaPA, do PPGMC-UFF. Contemplado no Edital Jovem Cientista do Nosso Estado (período 2013-2016), pela FAPERJ. Membro associado da ULEPICC Brasil – Capitulo brasileiro da União Latina da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura, tendo sido Secretário Geral da entidade de 2010 a 2014 e Presidente da entidade na gestão 2014-fev.2016. Vice-coordenador da Seção de Comunicação Comunitária da IAMCR – International Association of Media and Communication Research na gestão 2012-2016. Autor de livros e artigos em Políticas de Comunicação, com ênfase em Comunicação Comunitária, atuando principalmente nos seguintes temas: políticas de comunicação, democratização da comunicação, apropriação social das TICs, comunicação comunitária e digitalização das comunicações.

 

Projeto de Pesquisa

Políticas de Radiodifusão Comunitária: a atuação de formuladores, executores e pesquisadores para o fortalecimento desse setor.

Descrição: Este projeto, desdobrado de projetos anteriores iniciados em 2012, se move pela compreensão de que o território da radiodifusão pelas ondas eletromagnéticas ainda é determinante na conformação da esfera pública e, como tal, ainda encontra-se em disputa. Tal cenário se inicia a partir dos anos 1970, quando o acesso aos equipamentos de produção e transmissão permitiu o desenvolvimento de iniciativas comunitárias de comunicação em rádio e tv, possibilitando relativa visibilidade nas políticas nacionais de comunicação, mas levando à organização de todo um setor em torno de associações e redes em escala mundial. A despeito dessa origem e de seus desdobramentos, a radiodifusão comunitária, como setor vinculado à regulamentação da Comunicação Comunitária por parte do Estado, vem sendo preterida, tanto no meio social quanto no meio acadêmico, em função das limitações políticas e econômicas relacionadas a sua viabilidade, face às recentes transformações tecnológicas que conformam um cenário de convergência transmidiática em ambientes multiplataforma. Para compreender como atuam formuladores, executores e pesquisadores deste setor para fortalecer essas políticas, trabalha-se com entrevistas semi-diretivas com sujeitos sociais de referência nesse processo; com pesquisa documental sobre leis e projetos de regulação do setor, documentos das próprias rádios e tvs comunitárias e suas associações constitutivas; além da pesquisa bibliográfica sobre a relação entre Comunicação Comunitária, Políticas de Comunicação e Economia Política da Comunicação, a partir de estudos críticos sobre aspectos regulatórios, a sustentabilidade e a pluralidade e a diversidade nos sistemas de comunicação.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/1787526384833274
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